terça-feira, 6 de dezembro de 2011

banho

Oi Pessoal
O encontro na piscina hoje foi ótimo, com pequeno quorum mas de grande qualidade. O convite está extendido para amanhã a partir das 8:30 até o fim da manhã no mesmo lugar. O traje de banho, evidentemente, é opcional. Não deixe de aparecer para encerrar o ano com um bom e merecido mergulho. Abraços a todos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Questões

Busquei questões
Vieram tantas
Busquei respostas
Fechei-me

Pensei no fim
Logo veio o recomeço
Pensei em parar
Tornei a caminhar


Gosto de questões, elas trazem vida, movem-nos.
Carrego tantas na minha vida que até acho que algumas me definem.
A existencial é uma delas.
As respostas mudam. As questões me transformam.
Cresço, evoluo, mas as questões primordiais permanecem. Quando muito são acompanhadas de outras, mesmo aquelas que ainda não identificamos.
Comentou-se sobre os excessos como traços do individualismo moderno. Uma busca pelo desempenho como uma maneira de aplacar e expulsar a angústia.
Isso me lembrou a correria do dia-a-dia. Lembrei-me da cobrança que nos fazem pelo ótimo, por este excesso que é o ótimo. Aí corremos. “Corremos pra pegar um lugar no futuro.” E a velocidade exige atenção e esta, faz-nos não pensar.
“não-não-posso-parar-se-paro-eu-penso-se-penso-eu-choro”
Conviver com algumas questões é por vezes angustiante, por outro lado nos ensina que não temos controle sobre a vida, que ela guarda seus mistérios e que por trás do véu outros véus devem aparecer.
Conviver com questões, dúvidas e suas angústias não parece algo que seja ensinado num mundo das pílulas da felicidade, ou da felicidade em pílulas. Respostas prontas. É isso que recebemos. É isso que procuramos. Talvez já seja isso que desejamos.
O que ficou desta disciplina foram novas formas de ver questões antigas, novas questões e muitos,muitos pensares. Uns que nos surpreendem, outros que nos fazem chorar. Enfim, por algum instantes, podíamos parar....pensar...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Terça feira

Pessoal
Gostaria de confirmar o convite para um encerramento da disciplina aberto a quem quiser na piscina dia 6 pela manhã. Espero voces lá. Traje de banho.
Abraços a todos
Marcio

Comamos

estava pensando um pouco sobre o capitalismo, as tendências do momento, o consumismo, a moda... resolvi escrever um pouco para discorrer sobre a indgnação que senti... indignação esta sobre mim, sobre outros... pensei um pouco sobre a antropofagia de que oswald de andrade fala... e a interpretei à minha maneira:

Comamos o americano
Comamos suas roupas
Comamos seus tênis
Comamos sua língua
Comamo-lo
Comamos suas festas
Comamos seus olhos
Comamos a cegueira
Comamos o não comer
Comamos o não inventar que se inventa
Comamos o que aqui se come
Comamos o americano
Engulamo-lo
Engulamo-lo sem mastigar
Remoamo-lo
Remoamo-lo para comê-lo novamente
Engulamo-lo de novo
Vomitemo-lo
Vomitemo-lo sobre nós
Vomitemo-lo sobre o outro
Comamo-lo novamente
Comamo-nos agora
Comamos o brasileiro “americano”
Comamos a aquarela que se forma
Comamos o vermelho, o azul, o branco, o amarelo e o verde
Comamos agora
Comamos mais tarde
Comamos primeiro a “América”
O Brasil, comamo-lo, quem sabe, depois
Mais cedo, mais tarde
Comamos os dois

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Social 2

A disciplina foi de extrema importância para mim tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Diferente de outras pessoas me identifiquei com a metodologia do Márcio, já conhecia e gostei, gosto desse contato direto que ele mantém com os alunos. Só tenho a agradecer a turma e ao Márcio.
Descreva e explique a teoria das Representações Sociais Moscovici. Qual a sua finalidade? Escolha um tema para exemplificar sua explicação.

Relação: é algo que se dá através de outra, ou seja, para se houver uma relação deve existir uma troca, seja de algo negativo, ou positivo, que não se da de forma isolada, através de um só ser.
Relação Social é a ideia, a visão, a percepção que tenho de algo, de alguma coisa. Se da no âmbito da alteridade, em que parte de uma visão simbólica, não é o EU, mas o que representa o que fico no lugar da coisa, mas que não é essa determinada coisa em si. Alteridade é o espaço é que se dão essas relações sociais.

É uma visão interacionista em que o individuo é sua subjetividade de + sua é a interação com o mundo exterior, essa é a finalidade das representações sociais, um esse dois conceitos individualidade coletivo.
Um exemplo disso é a criança que acaba de entrar em contato com esse mundo, ele terá uma visão de mundo a partir de sua relação afetiva com sua mãe e com as pessoas que cuidam dele, essa sua visão de mundo partira de como ele experimentou esse mundo, da atenção que lhe foi dada, dos cuidados caso seja suficiente, ele terá provavelmente uma visão negativa de mundo, se o contrario acontecer provavelmente terá uma visão positiva desse mundo. O mesmo ocorre no adolescente terá sua visão de ser e formação de sua identidade se forma como um espelho, através da visão do outro e do que eu absorvo desse outro.
Obs: Toda relação se da com o dialogo, com a comunicação, pensamento. Não somos todos iguais, pois se assim fosse não haveria relação alguma, pois todos pesariam a mesma coisa e saberíamos o que o outro pensaria e faria. Assim não existia uma troca.

De que trata o debate sobre comunidade e sociedade que aparece nas ciências sociais a partir das ideais de Tönnies? Quais as vantagens e desvantagens de cada um desses modelos de laço social?
Para Tönnies comunidade é visto através dos laços, da emoção, do afeto, como a família, a amizade, em que todos unidos, se ajudam. Está na linha do ser, essas relações se dão a partir do que você é e não do que você tem.

Já sociedade para ele é vista na linha do que você tem, do que você se apropria, do que você oferece; como o dinheiro, ou alguma capacidade sua. Para ele a sociedade é algo negativo, em termos de moral, de valor.
A meu ver o conceito de comunidade para Tönniestem a grande vantagem de que as pessoas ajudam, compartilham e ver as pessoas buscando levar vantagem, ou com interesse, porem essa visão muito emotiva torna-se um pouco de desvantagem, pois em algum momento pode haver uma confusão de papeis, deve haver certo distanciamento. Em relação à sociedade vejo com desvantagem o fato de ver o outro pelo que se tem e só assim manter uma relação, a vantagem é que, por exemplo, pode-se aprender ou tirar algo de bom de uma pessoa que possui curta capacidade.

Por que Melman afirma que “o toxicômano é o herói de nossa sociedade”? Relacione toxicomania e conceito grego de hybris.

O taxonômico é aquele que tem paixão pelo objeto, ou seja, é aquele viciado em consumir objeto material. Na época em que nos encontramos em que se há um apelo, uma demanda muito grande ao consumismo, as pessoas passam a elegerem um certo “herói” para as suas vidas, aquele que possa seguir e se espelhar, preenchendo um voz o que as pessoas atualmente sofrem. Esse herói é aquele que melhor representa uma situação e atualmente o consumismo, o vicio pelos objetos materiais, por possuir mesmo se você não é o que é por essência, a pessoa em si, mas você é o que possui o que tem. Posso relacionar esse taxonômico com o termo hybris: pelo fato de que esse hybris significar, desmesura, falta de controle e esse taxonômico possui de certa forma uma compulsão por consumir, comprar, tornando-se um vício; um amor, uma paixão por esses objetos quem tomam o lugar de pessoas e até de si próprio. 

INAÊ MENDES

Algumas perguntas

Primeiramente quero dizer que não irei formular perguntas e criar uma bela resposta para estas. Prefiro fazer um discurso corrido de tudo que absorvi ou internalizei, durante esse semestre, principalmente na disciplina de Psicologia Social II, na qual o professor faz várias indagações dos assuntos/conteúdos apresentados, que nos faz refletir sobre.

No começo, nos fez permitir a pensar sobre a sociedade em si, ou seja, nos primórdios de uma sociedade, comunidade, relações, grupos, o papel da psicologia para a sociedade. Mas no decorrer da disciplina, o que mais me chamou a atenção foi quando, o assunto a ser discutido, foi sobre felicidade. E me perguntei: porque o nome “felicidade” me chamou tanta atenção? Pensando eu, que o texto que teríamos que ler, seria tipo um de auto-ajuda, mas não, me surpreendi ao ler os textos, pois nos mostra que cada vez mais a sociedade quer viver no ápice da felicidade, comprando coisas para se satisfazerem, comprando remédios que trazem alívios para as dores, para problemas psicológicos, como a depressão, onde atualmente é umas das palavras mais faladas, pois se em um momento você fica triste, dizem que você ou até você mesmo, diz estar depressivo. Então você pode se perguntar: é só com essas pílulas, chamadas “pílulas da felicidade”, que você vai se sentir feliz? E o que essa pílula vai trazer para a condição humana? Faça essas perguntas a você mesmo e reflita, vale à pena. Eu me perguntei e cheguei a conclusão, que quando mais nova, tinha que gastar, para satisfazer algo em mim que eu não sabia nem que sentimento era esse. E fui vendo que essas satisfações eram momentâneas, que eu me satisfazia naquele momento de comprar ou gastar. A mídia de certa forma influencia muito, nessa pulsão de morte (psicanálise), na qual faz parte da nossa vida. 
Mas hoje nada disso me satisfaz tanto quanto antes, pois percebi que, o que me faz feliz é estar reunida com minha família no final de semana no sítio do vovô, conversando besteiras, saindo um pouco da formalidade do dia-a-dia, ter o que ocupar a mente como meus estudos e meu trabalho, dar um super abraço no papai e na mamãe, é poder sair à noite para se encontrar com bons e velhos amigos, tomar um sorvete, escutar uma boa música, ler um livro que me agrada, ir ao cinema, é ter um amigo que leve você para passear, ver o mar, ver o pôr do sol e sentir a área da praia nos pés, sentir a maresia, andar de patins à beira-mar, ir a missa, andar de bicicleta, praticar um esporte, e principalmente ver sorrisos todos os dias, isso sim é felicidade pra mim.
Esses dias abri minha caixa de email, e recebi uma ótima mensagem, na qual li e avaliei cada palavra que ela estava querendo passar, de certa forma acho que condiz colocar aqui, pois tem haver com o que estou querendo passar. Segundo o autor, Dr. Dráuzio Varela, que diz:

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

            Concluindo, o que desenvolvi a cima, é que a tristeza existe, é claro, mas procure estar perto e alcançar o que faz você feliz, descubra a felicidade que existe dentro de você, e sem precisar tomar pílulas de tal felicidade, porque essas sim são momentâneas, mas a sua não. E com os temas abordados nessa disciplina, me fez ver algumas coisas que antes eu sabia que existia, mas não experenciei, e a partir do momento que coloquei em prática, percebi o quanto podemos ser felizes com coisas simples.

RENATA IOLANDA 

Questões...

Eu na verdade não fiz “questões”, tentei fazer uma espécie de resumo, que o que eu queria na verdade era falar sobre o que eu entendi sobre o texto e a minha opinião sobre o tema em questão.

Um dos textos que eu escolhi foi o texto 15 – Diários íntimos na internet e a crise da interioridade psicológica, e na minha visão achei possível uma conversa desse texto com o texto 13 – A felicidade paradoxal.

Porque?

No texto 13 o autor fala que nas culturas antigas os homens esperavam que os cultos dionisíacos os libertassem de sua pesada individualidade, e o que acontece hoje?

Não sei se entendi bem, mas o que as pessoas hoje em dia estão fazendo? Colocando suas “almas em comunhão”? Não tenho certeza, na verdade, se o termo "almas" é apropriado, mas..

No dia da aula do texto 15 a equipe falou sobre os costumes antigos, que eu não me lembro muito bem, mas falaram que antigamente em datas especiais, sei lá, algumas pessoas iam ao castelo do rei para simplesmente assistir suas refeições, por exemplo, ou assistir ao parto de sua mulher... e todo mundo achou isso bem estranho, não?

Pois é, mas o que é se faz hoje? Como é possível nesse ano de 2012 ter a 12° edição do BBB? Sem contar outros Reality Shows? Se estão no ar há tanto tempo é porque tem audiência.

Estamos sentados no sofá da sala vendo várias pessoas que não conhecemos comendo, dormindo, conversando, não fazendo simplesmente nada... Torcemos por alguma delas e gastamos o nosso dinheiro fazendo ligações para votar em quem fica e quem sai... isso não é totalmente estranho?

Hoje as coisas estão ao avesso, há tanta liberdade, tanta autonomia que simplesmente não se sabe o que fazer com ela, e na maioria das vezes se faz exatamente isso: nada.

Nos dias de hoje parece não haver ninguém preso em sua “pesada individualidade”

“Cada vez mais, a mídia reconhece e explora o forte apelo implícito no fato de que aquilo que se diz e se mostra é um testemunho vivencial: a ancoragem na “vida real” torna-se irresistível, mesmo que tal vida seja absolutamente banal – ou melhor – ESPECIALMENTE SE ELA FOR BANAL.” (Diários íntimos na internet e a crise da interioridade psicológica)

O espaço privado surgiu mais ou menos entre os séculos XVIII e XIX, e houve realmente uma separação daquilo que podia ser mostrado ao público e o que ficava destinado a viver no espaço privado, na intimidade... e foi nessa época, nesses espaços íntimos que o sujeito passa a pesar na sua vida interior, o espaço intimo era um espaço de introspecção, e as pessoas passaram a escrever uma espécie de texto de auto-reflexão... e hoje como explica-se as novas modalidades de diários íntimos expostos a milhões de olhos?

Acho que tem a ver com os paradoxos citados no texto 14 – Futuro da autonomia e sociedade de indivíduo, nós nos dizemos tão auto-suficientes, somos tidos como egoístas, só pensamos em nós e... Precisamos mostrar ao mundo quem somos nós e, pior, queremos ver o outro também... Espiar? Seguir? Curtir? Não sei se seria exagero achar que possa ter a ver com psicopatologias, de exibicionismo narcísico e de voyeurismos...


Mas na verdade eu tive dificuldade de realizar essa tarefa proposta pelo Márcio, de fazer perguntas e respondê-las, porque eu não tenho as respostas das perguntas que faço, minhas perguntas são perguntas, são dúvidas, são inquietações..

Mas como eu disso no começo, eu tentei fazer um resumo, dizendo o que eu penso, não sei se eu consegui ser clara, mas enfim...

Eu só espero, que vocês, assim como eu tenham saído dessa cadeira com muito mais perguntas do que respostas, porque são as perguntas que nos movem, e, agora eu entendi porque o Márcio nunca respondia prontamente quando nós lhe fazíamos uma pergunta, ele sempre jogava a pergunta de volta...

E como eu já disse no meu ultimo post, essa disciplina, me ajudou muito, me inquietando, me fazendo questionar sobre mim e sobre o mundo, de certa forma, acho que ela me fez crescer,

O modelo de aula, as rodas de conversa, o blog, até mesmo as aulas no jardim que eu odiava, cheio de formiga, sol, a grama pinicando... hoje eu entendi que valeu a pena, o sair do confortável também é importante, a mudança de paradigmas... enfim, vai deixar saudades!


Monaliza Leite