terça-feira, 6 de dezembro de 2011

banho

Oi Pessoal
O encontro na piscina hoje foi ótimo, com pequeno quorum mas de grande qualidade. O convite está extendido para amanhã a partir das 8:30 até o fim da manhã no mesmo lugar. O traje de banho, evidentemente, é opcional. Não deixe de aparecer para encerrar o ano com um bom e merecido mergulho. Abraços a todos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Questões

Busquei questões
Vieram tantas
Busquei respostas
Fechei-me

Pensei no fim
Logo veio o recomeço
Pensei em parar
Tornei a caminhar


Gosto de questões, elas trazem vida, movem-nos.
Carrego tantas na minha vida que até acho que algumas me definem.
A existencial é uma delas.
As respostas mudam. As questões me transformam.
Cresço, evoluo, mas as questões primordiais permanecem. Quando muito são acompanhadas de outras, mesmo aquelas que ainda não identificamos.
Comentou-se sobre os excessos como traços do individualismo moderno. Uma busca pelo desempenho como uma maneira de aplacar e expulsar a angústia.
Isso me lembrou a correria do dia-a-dia. Lembrei-me da cobrança que nos fazem pelo ótimo, por este excesso que é o ótimo. Aí corremos. “Corremos pra pegar um lugar no futuro.” E a velocidade exige atenção e esta, faz-nos não pensar.
“não-não-posso-parar-se-paro-eu-penso-se-penso-eu-choro”
Conviver com algumas questões é por vezes angustiante, por outro lado nos ensina que não temos controle sobre a vida, que ela guarda seus mistérios e que por trás do véu outros véus devem aparecer.
Conviver com questões, dúvidas e suas angústias não parece algo que seja ensinado num mundo das pílulas da felicidade, ou da felicidade em pílulas. Respostas prontas. É isso que recebemos. É isso que procuramos. Talvez já seja isso que desejamos.
O que ficou desta disciplina foram novas formas de ver questões antigas, novas questões e muitos,muitos pensares. Uns que nos surpreendem, outros que nos fazem chorar. Enfim, por algum instantes, podíamos parar....pensar...

sábado, 3 de dezembro de 2011

Terça feira

Pessoal
Gostaria de confirmar o convite para um encerramento da disciplina aberto a quem quiser na piscina dia 6 pela manhã. Espero voces lá. Traje de banho.
Abraços a todos
Marcio

Comamos

estava pensando um pouco sobre o capitalismo, as tendências do momento, o consumismo, a moda... resolvi escrever um pouco para discorrer sobre a indgnação que senti... indignação esta sobre mim, sobre outros... pensei um pouco sobre a antropofagia de que oswald de andrade fala... e a interpretei à minha maneira:

Comamos o americano
Comamos suas roupas
Comamos seus tênis
Comamos sua língua
Comamo-lo
Comamos suas festas
Comamos seus olhos
Comamos a cegueira
Comamos o não comer
Comamos o não inventar que se inventa
Comamos o que aqui se come
Comamos o americano
Engulamo-lo
Engulamo-lo sem mastigar
Remoamo-lo
Remoamo-lo para comê-lo novamente
Engulamo-lo de novo
Vomitemo-lo
Vomitemo-lo sobre nós
Vomitemo-lo sobre o outro
Comamo-lo novamente
Comamo-nos agora
Comamos o brasileiro “americano”
Comamos a aquarela que se forma
Comamos o vermelho, o azul, o branco, o amarelo e o verde
Comamos agora
Comamos mais tarde
Comamos primeiro a “América”
O Brasil, comamo-lo, quem sabe, depois
Mais cedo, mais tarde
Comamos os dois

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Social 2

A disciplina foi de extrema importância para mim tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Diferente de outras pessoas me identifiquei com a metodologia do Márcio, já conhecia e gostei, gosto desse contato direto que ele mantém com os alunos. Só tenho a agradecer a turma e ao Márcio.
Descreva e explique a teoria das Representações Sociais Moscovici. Qual a sua finalidade? Escolha um tema para exemplificar sua explicação.

Relação: é algo que se dá através de outra, ou seja, para se houver uma relação deve existir uma troca, seja de algo negativo, ou positivo, que não se da de forma isolada, através de um só ser.
Relação Social é a ideia, a visão, a percepção que tenho de algo, de alguma coisa. Se da no âmbito da alteridade, em que parte de uma visão simbólica, não é o EU, mas o que representa o que fico no lugar da coisa, mas que não é essa determinada coisa em si. Alteridade é o espaço é que se dão essas relações sociais.

É uma visão interacionista em que o individuo é sua subjetividade de + sua é a interação com o mundo exterior, essa é a finalidade das representações sociais, um esse dois conceitos individualidade coletivo.
Um exemplo disso é a criança que acaba de entrar em contato com esse mundo, ele terá uma visão de mundo a partir de sua relação afetiva com sua mãe e com as pessoas que cuidam dele, essa sua visão de mundo partira de como ele experimentou esse mundo, da atenção que lhe foi dada, dos cuidados caso seja suficiente, ele terá provavelmente uma visão negativa de mundo, se o contrario acontecer provavelmente terá uma visão positiva desse mundo. O mesmo ocorre no adolescente terá sua visão de ser e formação de sua identidade se forma como um espelho, através da visão do outro e do que eu absorvo desse outro.
Obs: Toda relação se da com o dialogo, com a comunicação, pensamento. Não somos todos iguais, pois se assim fosse não haveria relação alguma, pois todos pesariam a mesma coisa e saberíamos o que o outro pensaria e faria. Assim não existia uma troca.

De que trata o debate sobre comunidade e sociedade que aparece nas ciências sociais a partir das ideais de Tönnies? Quais as vantagens e desvantagens de cada um desses modelos de laço social?
Para Tönnies comunidade é visto através dos laços, da emoção, do afeto, como a família, a amizade, em que todos unidos, se ajudam. Está na linha do ser, essas relações se dão a partir do que você é e não do que você tem.

Já sociedade para ele é vista na linha do que você tem, do que você se apropria, do que você oferece; como o dinheiro, ou alguma capacidade sua. Para ele a sociedade é algo negativo, em termos de moral, de valor.
A meu ver o conceito de comunidade para Tönniestem a grande vantagem de que as pessoas ajudam, compartilham e ver as pessoas buscando levar vantagem, ou com interesse, porem essa visão muito emotiva torna-se um pouco de desvantagem, pois em algum momento pode haver uma confusão de papeis, deve haver certo distanciamento. Em relação à sociedade vejo com desvantagem o fato de ver o outro pelo que se tem e só assim manter uma relação, a vantagem é que, por exemplo, pode-se aprender ou tirar algo de bom de uma pessoa que possui curta capacidade.

Por que Melman afirma que “o toxicômano é o herói de nossa sociedade”? Relacione toxicomania e conceito grego de hybris.

O taxonômico é aquele que tem paixão pelo objeto, ou seja, é aquele viciado em consumir objeto material. Na época em que nos encontramos em que se há um apelo, uma demanda muito grande ao consumismo, as pessoas passam a elegerem um certo “herói” para as suas vidas, aquele que possa seguir e se espelhar, preenchendo um voz o que as pessoas atualmente sofrem. Esse herói é aquele que melhor representa uma situação e atualmente o consumismo, o vicio pelos objetos materiais, por possuir mesmo se você não é o que é por essência, a pessoa em si, mas você é o que possui o que tem. Posso relacionar esse taxonômico com o termo hybris: pelo fato de que esse hybris significar, desmesura, falta de controle e esse taxonômico possui de certa forma uma compulsão por consumir, comprar, tornando-se um vício; um amor, uma paixão por esses objetos quem tomam o lugar de pessoas e até de si próprio. 

INAÊ MENDES

Algumas perguntas

Primeiramente quero dizer que não irei formular perguntas e criar uma bela resposta para estas. Prefiro fazer um discurso corrido de tudo que absorvi ou internalizei, durante esse semestre, principalmente na disciplina de Psicologia Social II, na qual o professor faz várias indagações dos assuntos/conteúdos apresentados, que nos faz refletir sobre.

No começo, nos fez permitir a pensar sobre a sociedade em si, ou seja, nos primórdios de uma sociedade, comunidade, relações, grupos, o papel da psicologia para a sociedade. Mas no decorrer da disciplina, o que mais me chamou a atenção foi quando, o assunto a ser discutido, foi sobre felicidade. E me perguntei: porque o nome “felicidade” me chamou tanta atenção? Pensando eu, que o texto que teríamos que ler, seria tipo um de auto-ajuda, mas não, me surpreendi ao ler os textos, pois nos mostra que cada vez mais a sociedade quer viver no ápice da felicidade, comprando coisas para se satisfazerem, comprando remédios que trazem alívios para as dores, para problemas psicológicos, como a depressão, onde atualmente é umas das palavras mais faladas, pois se em um momento você fica triste, dizem que você ou até você mesmo, diz estar depressivo. Então você pode se perguntar: é só com essas pílulas, chamadas “pílulas da felicidade”, que você vai se sentir feliz? E o que essa pílula vai trazer para a condição humana? Faça essas perguntas a você mesmo e reflita, vale à pena. Eu me perguntei e cheguei a conclusão, que quando mais nova, tinha que gastar, para satisfazer algo em mim que eu não sabia nem que sentimento era esse. E fui vendo que essas satisfações eram momentâneas, que eu me satisfazia naquele momento de comprar ou gastar. A mídia de certa forma influencia muito, nessa pulsão de morte (psicanálise), na qual faz parte da nossa vida. 
Mas hoje nada disso me satisfaz tanto quanto antes, pois percebi que, o que me faz feliz é estar reunida com minha família no final de semana no sítio do vovô, conversando besteiras, saindo um pouco da formalidade do dia-a-dia, ter o que ocupar a mente como meus estudos e meu trabalho, dar um super abraço no papai e na mamãe, é poder sair à noite para se encontrar com bons e velhos amigos, tomar um sorvete, escutar uma boa música, ler um livro que me agrada, ir ao cinema, é ter um amigo que leve você para passear, ver o mar, ver o pôr do sol e sentir a área da praia nos pés, sentir a maresia, andar de patins à beira-mar, ir a missa, andar de bicicleta, praticar um esporte, e principalmente ver sorrisos todos os dias, isso sim é felicidade pra mim.
Esses dias abri minha caixa de email, e recebi uma ótima mensagem, na qual li e avaliei cada palavra que ela estava querendo passar, de certa forma acho que condiz colocar aqui, pois tem haver com o que estou querendo passar. Segundo o autor, Dr. Dráuzio Varela, que diz:

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças
como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o
fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de
mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia
negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.

"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

            Concluindo, o que desenvolvi a cima, é que a tristeza existe, é claro, mas procure estar perto e alcançar o que faz você feliz, descubra a felicidade que existe dentro de você, e sem precisar tomar pílulas de tal felicidade, porque essas sim são momentâneas, mas a sua não. E com os temas abordados nessa disciplina, me fez ver algumas coisas que antes eu sabia que existia, mas não experenciei, e a partir do momento que coloquei em prática, percebi o quanto podemos ser felizes com coisas simples.

RENATA IOLANDA 

Questões...

Eu na verdade não fiz “questões”, tentei fazer uma espécie de resumo, que o que eu queria na verdade era falar sobre o que eu entendi sobre o texto e a minha opinião sobre o tema em questão.

Um dos textos que eu escolhi foi o texto 15 – Diários íntimos na internet e a crise da interioridade psicológica, e na minha visão achei possível uma conversa desse texto com o texto 13 – A felicidade paradoxal.

Porque?

No texto 13 o autor fala que nas culturas antigas os homens esperavam que os cultos dionisíacos os libertassem de sua pesada individualidade, e o que acontece hoje?

Não sei se entendi bem, mas o que as pessoas hoje em dia estão fazendo? Colocando suas “almas em comunhão”? Não tenho certeza, na verdade, se o termo "almas" é apropriado, mas..

No dia da aula do texto 15 a equipe falou sobre os costumes antigos, que eu não me lembro muito bem, mas falaram que antigamente em datas especiais, sei lá, algumas pessoas iam ao castelo do rei para simplesmente assistir suas refeições, por exemplo, ou assistir ao parto de sua mulher... e todo mundo achou isso bem estranho, não?

Pois é, mas o que é se faz hoje? Como é possível nesse ano de 2012 ter a 12° edição do BBB? Sem contar outros Reality Shows? Se estão no ar há tanto tempo é porque tem audiência.

Estamos sentados no sofá da sala vendo várias pessoas que não conhecemos comendo, dormindo, conversando, não fazendo simplesmente nada... Torcemos por alguma delas e gastamos o nosso dinheiro fazendo ligações para votar em quem fica e quem sai... isso não é totalmente estranho?

Hoje as coisas estão ao avesso, há tanta liberdade, tanta autonomia que simplesmente não se sabe o que fazer com ela, e na maioria das vezes se faz exatamente isso: nada.

Nos dias de hoje parece não haver ninguém preso em sua “pesada individualidade”

“Cada vez mais, a mídia reconhece e explora o forte apelo implícito no fato de que aquilo que se diz e se mostra é um testemunho vivencial: a ancoragem na “vida real” torna-se irresistível, mesmo que tal vida seja absolutamente banal – ou melhor – ESPECIALMENTE SE ELA FOR BANAL.” (Diários íntimos na internet e a crise da interioridade psicológica)

O espaço privado surgiu mais ou menos entre os séculos XVIII e XIX, e houve realmente uma separação daquilo que podia ser mostrado ao público e o que ficava destinado a viver no espaço privado, na intimidade... e foi nessa época, nesses espaços íntimos que o sujeito passa a pesar na sua vida interior, o espaço intimo era um espaço de introspecção, e as pessoas passaram a escrever uma espécie de texto de auto-reflexão... e hoje como explica-se as novas modalidades de diários íntimos expostos a milhões de olhos?

Acho que tem a ver com os paradoxos citados no texto 14 – Futuro da autonomia e sociedade de indivíduo, nós nos dizemos tão auto-suficientes, somos tidos como egoístas, só pensamos em nós e... Precisamos mostrar ao mundo quem somos nós e, pior, queremos ver o outro também... Espiar? Seguir? Curtir? Não sei se seria exagero achar que possa ter a ver com psicopatologias, de exibicionismo narcísico e de voyeurismos...


Mas na verdade eu tive dificuldade de realizar essa tarefa proposta pelo Márcio, de fazer perguntas e respondê-las, porque eu não tenho as respostas das perguntas que faço, minhas perguntas são perguntas, são dúvidas, são inquietações..

Mas como eu disso no começo, eu tentei fazer um resumo, dizendo o que eu penso, não sei se eu consegui ser clara, mas enfim...

Eu só espero, que vocês, assim como eu tenham saído dessa cadeira com muito mais perguntas do que respostas, porque são as perguntas que nos movem, e, agora eu entendi porque o Márcio nunca respondia prontamente quando nós lhe fazíamos uma pergunta, ele sempre jogava a pergunta de volta...

E como eu já disse no meu ultimo post, essa disciplina, me ajudou muito, me inquietando, me fazendo questionar sobre mim e sobre o mundo, de certa forma, acho que ela me fez crescer,

O modelo de aula, as rodas de conversa, o blog, até mesmo as aulas no jardim que eu odiava, cheio de formiga, sol, a grama pinicando... hoje eu entendi que valeu a pena, o sair do confortável também é importante, a mudança de paradigmas... enfim, vai deixar saudades!


Monaliza Leite

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Psicologia Social: muito além das cestas básicas

Final de semestre é sempre terrível. Não importa o quanto se prepare, mas é sempre uma correria. E eu estava fazendo a avaliação de uma outra disciplina e pensei em algumas coisas sobre isso. Como fazer para amenizar a correria de final de semestre? Sei que, pra mim, tem sido ainda pior, por que a cada ano sou promovido no(s) trabalho(s) e a ganância pela independência financeira e terminar a faculdade logo não me permitem fazer “poucas” cadeiras. Assim, sempre acabo fazendo 8 ou 9. O problema é que não sou mais somente um “estudante profissional”. Trabalho mais 8h por dia. E preciso equilibrar isso. Definir prioridades. Poder participar de congressos, seminários, escrever artigos, pesquisar, etc, enfim, ser um melhor estudante. Sei que sou inteligente e que, ao ler os textos, assimilo rápido e fácil, mas faculdade não é só isso. Assim, Márcio, peço desculpas por não ter participado como deveria, muitas vezes lendo o texto depois que este era discutido em sala, por exemplo.
            Mas saio da disciplina com um novo modelo de professor (de verdade, você sabe quebrar paradigmas...sempre bom esse estranhamento que você nos propões constantemente!) e com uma visão de Psicologia Social que não é voltada só para o “social” (lê-se projetos comunitários, ONGs, etc. Eu tinha essa visão, não sei por que. Achava que tinha a ver com ação social, sei lá!), mas para o ser humano enquanto conjunto, meio que como a sociologia. Desde os textos, as falas, filmes e dicas de filmes, as aulas na grama (sério mesmo, gostei!), próprio blog...enfim, era muito bom poder quebrar a rotina dentro da rotina. Assim, obrigado! E, pra citar um dos meus filmes prediletos, “Yo no soy yo. Por lo menos yo ya no soy el mismo en mi interior”. (Diários de Motocicleta)

"Querido diário..." - (uma das questões)

- Cada vez mais, as pessoas tem estado dispostas a expor suas vidas, seja em reality shows, fotos em revistas de fofoca e na internet, através de blogs, microblogs ou redes sociais, para não citar outros. Como explicar o curioso fato de que as novas modalidades de diários “íntimos” sejam expostas aos milhões de olhos na Internet?
            “Querido diário...”. Essa expressão, já tão famosa, que era o início de tantos segredos, que já foi a causa de tantas disputas entre os sexos, objeto de desejo de garotos em busca de decifrar a muler amada...mas hoje, simplesmente não faz mais sentido. Ao menos, não como o fazia antigamente. Da conversa íntima, particular, extremamente pessoal, com o paciente caderninho. Hoje, qualquer pessoa pode publicar o que quiser, podendo ser visto instaneamente por centenas de outros. E não há mais a necessidade ou a preocupação de se esconder. Na verdade, quanto mais “seguidores”, quanto mais visualizações, melhor. Os limites do que pode ser mostrado ou dito foram sismicamente alargados! Podemos ser quem quisermos. E transformar a nossa vida comum em algo espetacular, compartilhada por milhões de outros. Não devemos nos preocupar, existem muitos, muitos outros na “banalidade quotidiana”. E, assim, continuamos a fazer os nossos posts e recebendo comentários, tendo mais seguidores, e seguindo...”e assim caminha a humanidade”.
            Mas, na verdade, as novas formas de construção e consumo de identidades nos levam à uma posição de espectadores do eu diante de performances, sempre buscando o reconhecimento nos olhos e comentários dos outros, desejando cada vez mais ser visto e “curtido”. Assim, esses diários “íntimos” atuais são, na verdade, cartas abertas, doidas para serem lidas. Não tem mais porque falar  com o “querido diário”, é melhor viver alguma coisa, tirar uma foto na hora com seu smatphone, postar na rede e esperar os comentários. A calma e paciência do “querido diário” ficam ultrapassadas diante do que se tem hoje. E essas tendências de exposição da intimidade, multiplicando-se cada vez mais, vão ao encontro e satisfazem a vontade geral do público: bisbilhotar e ser bisbilhotado. Consumir vidas alheias.E ser consumido. 

psicologia social II

Esta disciplina tinha uma pretensão. Qual era ela? Voce acredita que tenha sido alcançada? Por que?

Em primeira instancia achei que o objetivo da disciplina era simples e objetivo como tantas outras, estudar sobre as contribuições da psicologia social de um modo mais aprofundado e mais concreto da disciplina de social I, que é bem mais teórica, sabia que iria acrescentar muito para a minha carreira profissional. Porem, no decorrer do semestre, percebi que não era só essa a pretensão da disciplina, tenho certeza que cresci não só como uma futura psicóloga, mais também como pessoa, aprendi a não ter vergonha de expor a minha opinião e de falar o que eu penso, por mais que possa parecer a maior bobagem. Aprendi a questionar, a sempre ter aquela ‘puguinha atrás da orelha’ me perturbando e não ficar satisfeita com qualquer coisa, sempre ir além e pesquisar, ser curiosa, assim tenho certeza que vou ter ótimos resultados. Tenho que agradecer ao professor Marcio por todos esses ensinamentos, tenho certeza que foi muito valida e de alguma forma edificante para todos os alunos que tiveram a oportunidade de estar presente de corpo e alma na sala de aula.

O que são as representações sociais? Quais são os três níveis de De Rosa expõe para analise das RS?

As representações sociais são teorias sobre saberes populares e do senso comum, com a finalidade de construir e interpretar o real. Levam os indivíduos a produzir comportamentos e interações com o meio, ações que modificam os dois.

De Rosa diferencia as representações sociais nos seguintes níveis:

1- Fenomenológico – traz a RS como um objeto de investigação, são elementos da realidade social, são modos de conhecimento, saberes do senso comum surgem na intervenção cotidiana e tem como objetivo compreender a realidade social.

2- Teórico – conjunto de definições conceituais e metodológicas, generalizações e proposições referentes as RS.

3- Meteórico – nível de discussões sobre a teoria. São feitos debates e refutações críticas com respeito aos postulados e pressupostos da teoria.

Segundo Lipovetsky,vivemos hoje um desmantelamento dos antigos freios da autonomia individual. Saímos da primeira era, da autonomia moderna, e o individualismo limitado deu lugar a um individualismo completo, total ou hipermoderno. O que significa esse individualismo hipermoderno?

O individualismo hipermoderno significa o enfraquecimento das regulações coletivas desestruturação dos dispositivos da socialização tradicional e, por essa razão, emancipação dos indivíduos em relação as autoridades e as imposições do coletivo a que se pertence.

Como se deu o nascimento da intimidade?

A esfera da privacidade ganhou consistência na Europa dos séculos XVII e XIX, quando começou ser criado um certo espaço de ‘refugio’ para o individuo e a família, desejando um território a salvo das exigências e dos perigos do meio publico que começava a adquirir um tom cada vez mais ameaçante. Surgiu a necessidade, a sensação e a valorização de um certo espaço ‘intimo’, a aparição de um mundo interno do indivíduos, do eu, da família,que as pessoas começaram a considerar o lar com um contexto adequado para acolher essa vida interior que começava a florescer.


LARICE BARBOSA

1. Como Serge Moscovici conceitua representações sociais porque elas foram criadas e quais seus dois processos de representações sociais? (texto12).

São teorias sobre saberes populares e do senso comum, elaboradas e partilhadas coletivamente com a finalidade de criar um censo comum a todos favorecendo a comunicação entre as pessoas e por ser dinâmica leva o individuo a produzir comportamentos e interagir com o meio. Elas foram criadas para tornar o familiar não familiar pois tendemos a rejeitar o estranho, diferente ou seja tendemos a negar novas informações que trazem desconforto para o nosso bem-estar.

Seus processos que chamamos de objetivação: É o processo onde procuramos tornar o concreto visível “ou seja” procuramos aliar o conceito a uma imagem e a ancoragem: É o processo onde procuramos encontrar um lugar para encaixar o não familiar e onde podemos classificar pessoas, coisas situando Algo dentro de uma categoria e que pode ser encaixado em uma dimensão valorativa.

2. Segundo Gilles Lipovetsky, defina a felicidade na modernidade? (texto13).

A felicidade, para o autor está muito associada ao bem-estar. A sociedade moderna antes de qualquer coisa associa bem-estar ao conforto, por mais que as pessoas estejam sempre sem tempo procuram comprar algo novo, sempre procuram arrumar a casa do seu jeito para tornar o ambiente mais agradável e para se obter esse bem-estar consome-se mais, por isso consumir virou sinônimo de felicidade. E a felicidade também se identifica com os progressos da lei,da justiça e alongar a duração da vida com qualidade.

3. Para Lipovetsky porque o individualismo, o consumo e o capitalismo obedecem ao mesmo processo? (texto14).

Podemos ver que são esferas que funcionam de forma desregular. O homem hipermoderno funciona com certa coerência e homogeneidade em esferas diferentes onde o consumidor hipermoderno se torna mais variável e imprevisível. Com a modernidade as classes sócias estão consumindo mais, independente a que classe elas pertencem com isso á diferença que era comum entre essas classes hoje não existe mais como por ex: o que um rico pode comprar uma pessoa de classe média ou baixa também pode mesmo que parcele em várias vezes.

Auto-Avaliação: A disciplina tem uma pretensão ela foi alcançada?

No começo não percebi se a disciplina tinha uma pretensão mais desde o começo sempre gostei desse método de roda de conversa, cada equipe ter um tema todas as aulas, pois dessa forma as aulas não ficavam monótonas, os textos eram mais fáceis de compreender e sempre trazia questionamentos e inquietações. Esse método proporcionou também aos mais tímidos que dissessem suas opiniões pois o circulo sempre nos colocou “em pé”de igualdade.

Para mim essa pretensão foi alcançada, pois aprendi que devemos pensar mais, fazer mais questionamentos e o exercício da fala pública vai me servir não só para o curso de psicologia como também para minha vida pessoal.

alinemaria


Documentários

Pessoal,

O Márcio falou na aula passada sobre obsolescência programada.
Tem um documentário legal sobre isso e mais legal ainda é o blog.
Tem muitos, muitos documentários legais.
http://www.docverdade.blogspot.com/

Como é blog fica meio difícil de navegar, mas tem uma lista de categorias à direita.
Segue uns links direto pra alguns:

http://www.docverdade.blogspot.com/2011/02/comprar-jogar-fora-comprar-comprar.html
http://docverdade.blogspot.com/2011/11/utopia-e-barbarie-2009.html
http://docverdade.blogspot.com/2010/05/china-blue-2005.html

Helder

terça-feira, 29 de novembro de 2011

representaçoes sociais

Fiquei devendo uma interpretação mais digna do Que nem a gente. Com voces, Celso Viáfora. Que esteve aqui semana passada....

http://www.youtube.com/watch?v=icqJfjodwQg

Psicologia Social II, saudades......

De inicio, percebi logo qual era a pretensão da disciplina. Acordar, estimular, excitar, provocar o aluno a enxergar o outro lado da vida. Sim, não podíamos mais continuar no marasmo da aceitação, sem nada questionar. Parabéns Márcio, voce conseguiu, como uma onda que atingiu a todos nós, estamos diferentes....inquietos e sedentos. Queremos mais, aprendemos a respeitar o outro, não somos mais como a professora Margarida, temos um espaço para ouvir e para falar.

No texto 12- Aprendemos o que são representações sociais, que as teorias vêm dos saberes populares e do senso comum, como elas são elaboradas partilhadas com o objetivo de interpretar o real. São ações, comportamentos diversificados que modificam a realidade. E como é importante perceber os niveis de discussão: Fenomenológico, Teórico e metateórico. O conhecimento nos faz refletir, nos obriga a pensar, nos coloca de frente com os conflitos, nos fragiliza e ao mesmo tempo nos fortalece.


No texto 13- Observa-se a ressurreição de Dionísio, o homem só quer se dar bem. Ao mesmo tempo, pisa, maltrata, machuca a todos e a tudo principalmente a si próprio, na corrida desenfreada pelo sucesso e bem-estar, a sociedade de hiperconsumo como bem diz o autor, caminha junto com a personalização e a emocionalização do conforto.

No texto15- Percebe-se, que a sensibilidade do ser humano sempre esteve em alta, as pessoas sentem necessidade de se mostrar de uma forma ou de outra, até mesmo nos séculos mais remotos desde a idade da pedra ou quem sabe antes, os escritos estavam lá, representando, sonhos, desejos, formas de comunicação. Diários íntimos, nos séculos XVIII e XIX a famosa "escrita de si" atualmente, as redes sociais, a internet expressa e expõe os mais profundos desejos, confissões e imagens aos olhos de milhões de pessoas que têm acesso.

No texto 16- Na sociedade do espetáculo, muito além do espetáculo, é um retrato fiel da sociedade atual. Tudo passa rápido muitas vezes não nos dá a chance de digerir o ocorrido, a tecnologia a mídia, nos deixa impotentes e com a sensação de "desnecessários" parece que estamos sobrando. Por outro lado, nos dá a sensação de interação, já que podemos acessar pessoas e lugares que estão do outro lado do mundo. De certa forma nos mantém aliados, incorporados em um objetivo a satisfação pessoal.

Quero agradecer a nossa turma, pela paciência de nos ouvir, de interagir, pelo respeito e pela capacidade de diálogo. Mas, um agradecimento comovido e especial ao professor Márcio, pela maneira como nos acolheu com carinho e atenção, ouvindo a todos sem restrições e com respeito, sentiremos saudades dos nossos picniques, do cheiro da terra, das flores, das formigas, dos pássaros da cigarra que grita chama nossa atenção, de ver a chuva e o vento forte, fez com que sentíssemos uma unifor mais humana. Observamos a natureza, nos misturamos a ela, aprendemos os nomes dos colegas.....Feliz Natal a todos!
Fátima Pereira

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Questõezinhas/Sobre a disciplina

(texto 16)
Disserte sobre a existência humana na “Sociedade do Espetáculo”.
Na “Sociedade do Espetáculo”, o homem busca, cada vez mais, ser visto e percebido pelos outros, como uma forma de afirmar sua existência. Em uma sociedade em que o pensamento não é tão valorizado, as introspecções tendem a existir cada vez menos... Então, se o homem não pensa sobre si, ele precisa aparecer para que “exista”. O homem procura mostrar-se, porém, muitas vezes, nem se conhece, de fato. Isso porque seus “gostos” estão sendo, o tempo todo, controlados por meios como a televisão. Procuramos manter uma boa imagem e expandir essa imagem, como uma tentativa de autoafirmação. Porém, essa imagem pode ser apenas um reflexo, que reafirma e mantém todo um sistema (e não, a nós).

(texto 15)
Comente: “Eu tenho o meu jornal na Rede e o torno público porque, precisamente, não tenho nada a dizer” (Steven Rubio – Blogueiro).
É interessante o fato de que as pessoas, muitas vezes, realmente não têm nada a dizer, mas... dizem mesmo assim. Precisam, de alguma forma, se expor. Com tanta necessidade de exposição, é como se o privado fosse menos importante que o público. Assim, o privado vai se tornando distante e pouco explorado. E as pessoas desconhecem-se cada vez mais, tendo, cada vez menos, algo a dizer. Mas é preciso atingir e satisfazer um público.

(texto 13)
Comente o pensamento de Brun a respeito do que ele denomina “dionisismo pós-moderno”. Segundo o autor, o homem procura o prazer de forma exagerada apenas como um disfarce, porque o que ele quer, na verdade, é libertar-se da subjetividade. A pílula da felicidade seria bem vinda, então, no caso, visto que é outro meio de libertar o homem do peso de sua condição.

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Sobre a disciplina: Há uns dias, brinquei dizendo que meu objetivo para essa disciplina era que ela salvasse meu semestre. Em partes, isso é verdade. Comecei esse semestre muito, muito desestimulada. Logo nas primeiras aulas de Social II, isso foi começando a mudar. Esse semestre foi o primeiro de todos que eu tinha dias sem AB. Segunda e quarta, a aula começava no CD. Então... terça e quinta, teria a aula de social. Eu acordava, já desacostumada a acordar cedo (já que no dia anterior eu acordava tarde) e, morrendo de sono, ia pra aula. Quando chegava lá, esquecia completamente do sono. E, logo no AB, eu já percebia que o dia tinha valido a pena. :D E era daí que vinha grande parte da força p/ o resto das disciplinas (apesar de elas também terem sido boas). A aula de Social II sempre me proporcionou um ambiente em que eu me sentia muito bem, e eu sempre saía de lá com algum questionamento. Muitos deles, sem respostas. Sim, queimei muitos neurônios. Como algumas pessoas já postaram, essa disciplina, de fato, fez com que pensássemos. No conteúdo (psicologia), na vida e, até mesmo, nos métodos de aula (uma meta-disciplina). Enfim, realmente me fez crescer. Agradeço a toda a turma e ao Márcio, professoa (professor+pessoa) que tanto admiro.