quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A onda

Fiquei sinceramente assustada com o filme A onda, assustada porque me pareceu realmente muito fácil a propagação de uma ideologia.

No filme uma ideologia é abraçada por um determinado grupo de alunos, na verdade incorporada a eles. De uma maneira que me pareceu muito simples e em menos de uma semana!

Dentro de uma semana, o tal grupo já se diferenciava dos demais através de um uniforme improvisado, não apenas como um símbolo de identidade do grupo, mas como uma máscara que ocultava as diferenças sociais; Intitulavam-se como A onda, metaforizando que passariam como uma por cima de todos... Ganham uma logomarca e até uma saudação própria.

Nas aulas de autocracia, de maneira sutil e até aparentemente divertida, os alunos não apenas aprendem, mas vivenciam/praticam uma forma de governo autoritário, uma forma de fascismo na verdade, chegando a obrigar outras pessoas a fazer parte do grupo, ou então, os excluindo de forma repulsiva e até violenta.

Nas primeiras aulas o professor pede para que os alunos enumerem as características de um governo fascista, e eles o fazem: o totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo, o expansionismo e o companheirismo entre os membros do grupo.

E alegam não ser mais possível se estabelecer um governo fascista na Alemanha, “nós já superamos isso” diz um aluno e membro dA onda.

E sem perceber lá estão eles seguindo cegamente seu líder; defendendo seu grupo a qualquer custo, inclusive com violência; não permitindo críticas ao seu grupo, censuram a mensagem que duas alunas querem distribuir contra o movimento; pregam adesivos e picham muros com a logomarca, o símbolo que os identifica... Enfim.

Isso pode-se dizer que se deu mediante ao papel do professor em sala de aula e a sua capacidade de formar opinião e abrir mentes. A figura do líder que é a fonte de autoridade e poder com a qual os jovens seguidores cegamente se identificam, e essa identificação liberta os jovens de pensarem e decidirem por si próprios, mas não foi somente isso, a fragilidade dos alunos permitiu que eles adotassem o fascismo dA onda, os personagens que tinham maior visibilidade deixava claro que não tinham boa relação familiar, ou não tinham amigos, ou invejavam os mais bonitos, ou os mais ricos, e foi esse ressentimento que fez com os que se achavam fracos agora se achassem fortes por estarem dentro de uma unidade.

O que era para ser um experimento de dentro de sala de aula de uma semana, infelizmente ganha um rumo inesperado, a situação fica desagradável quando os alunos trocam a inserção “dentro da sala de aula” pelo fanatismo fora dela, tornando-se uma turma altamente poderosa, impondo seus ideais como únicos e exclusivos.

Foi na partida de pólo aquático que o professor, quase que tardiamente, percebe que precisa por um ponto final em tudo aquilo.

O final do filme é forte e nos faz questionar: será só que podemos compreender a prática depois de a termos praticado?


Monaliza Leite.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pra semana...

Hoje tivemos nossa primeira rodada de revisão. Bom momento para uma auto-avaliação. Como está meu desempenho? Semana que vem vamos para a videoteca para um estudo de caso sobre o poder do laço comunitário, a já famosa Gemmeinshaft: "A onda". Na outra terça nos encontramos nas mesas ao lado do DCE para o nosso exercício de escrita individual. Bom fim de semana para todos.
Pensem em mim. Leiam pra mim, não leiam pra eles...

domingo, 11 de setembro de 2011

Quem sou eu?

Atendendo a provocação de responder à irrespondível pergunta "quem sou eu" apresento uma das muitas possiveis respostas...
http://www.youtube.com/watch?v=Dl5sJaJRewc

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O dia que decidi pedalar...


Terça-feira, 17h45min, na Praça do Ferreira, no centro da cidade de Fortaleza. Trânsito. Tudo parado. Ou movimentado demais. Carros, motos, ônibus, topics e pedestres disputando um pouco de espaço na confusão. E eu precisando chegar na Unifor, outro lugar sempre cheio de tudo isso, e que distava 10km do meu lugar original. Como fazer isso? Será que eu estava condenado a passar 1h30 no trânsito?! A resposta: NÃO!

Vá de bike. Simples assim. Não dá pra explicar a sensação gostosa de poder passar por entre as fileiras de carros parados que mesmo com os sinais verdes, eles não podiam andar. Todos conhecemos o trânsito e como é chato ficar parado. Não dá pra fazer nada direito. Só esperar! E eu, com a minha bicicleta, ouvindo música com um fone (sempre é importante deixar uma "orelha livre"...nunca se sabe de onde vem uma buzina, né?), fazendo exercício, chegando cedo em casa. Que paraíso! Não há nada que pague passar tranquilamente por uma fila de carros parados, ter 360 graus de visão, poder olhar o chão, o céu, notar casas, pessoas, cheiros, sons, o vento no rosto!

Aprendi a depender de uma bicicleta na África. Tudo tínhamos que fazer de bike. E, ao voltar ao Brasil, resolvi que queria também ter uma, pedalar de vez em quando, etc. Mas eu morava longe dos meus compromissos e era inviável ficar só com a bicicleta, com uma mochila nas costas para o dia inteiro. Simplesmente não dava. E assim fui me tornando cada vez mais uma vítima do trânsito (como, imagino, muitos de vocês!).

Mas aí me mudei! E vendi meu carro! E assim a vida tem continuado. Mais saudável. Menos estressada (acreditem, o trânsito conseguia me tirar do sério..constantemente!). E podendo gozar da sensação de estar "fazendo a minha parte", sendo sustentável, sendo "carbon free". Sou um adepto do movimento Vida Simples. Economizar papel, descartáveis, água, sacolas, etc...Não vou mentir que muitas vezes dá preguiça de sair, mas depois que saio, começo a pedalar, vejo os carros parados, o trânsito, batidas, etc, me sinto disposto e motivado de novo!!

Esse movimento tem crescido cada vez mais. Pessoas em todo o mundo tem deixado seus carros em casa e ido de bicicleta. Isso é muito claro aqui em Fortaleza. Esses passeios noturnos, os "night bikes", acontecendo praticamente todo dia (apesar da falta de ciclovias, dos motoristas mal-educados, etc). E escrevo aqui pra tentar motivar você a largar seu carro ao menos uma vez na semana e ir de bike ou a pé. Tem as dificuldades sim, mas é a vida. E se nós estamos dispostos a fazer alguma mudança, temos que estar dispostos a pagar alguns preços.

Muita gente reclama que não tem como pedalar na cidade por que é muito perigoso, não tem estrutura, os motoristas não respeitam, etc. E isso, de fato, é verdade. Mas e aí? O que acontece é que enquanto as pessoas não forem pedalar, não forem batalhar por seu espaço nas ruas, ninguém vai mudar, os motoristas não vão se educar, as ciclovias não serão construídas...alguém vai ter que ceder nessa história e, infelizmente, os ciclistas ainda são minoria!

Aqui vai um apelo. Se você não topa ir de bike, acha besteira, falta do que fazer, é mais fácil pagar uma academia, etc, tudo bem, mas ao menos colabore para o respeito com os ciclistas. Estou só de bike há pouco mais de 2 meses e em todo esse tempo nunca, digo NUNCA, nenhuma vez sequer, recebi um gesto de gentileza. Sempre as pessoas são grosseiras, buzinam, gritam pra eu "arranjar o que fazer" (acham que por que se está pedalando, não se está indo ao trabalho, por exemplo..), jogam o carro em cima de mim pra desviar de buracos, etc.

Lembram do profeta Gentileza, pois é: GENTILEZA GERA GENTILEZA. Isso serve pra tudo! Que tal começarmos a praticar um pouco mais do que a gente prega, de seres humanos que relacionam-se com outros seres humanos. Por que não dividir?

Abaixo tem uma reportagem mostrando o percurso de casa para o trabalho em SP:




Ir de bike é massa! Economia de tempo, dinheiro, menos stress no trajeto, mudança no humor, melhora da produtividade no trabalho, não coloco a vida das outras pessoas em risco, não poluo o ar dos meus (futuros) filhos, saúde e vida longa, sensação de liberdade, etc... quer entender melhor? Dê uma chance a si mesmo e tente!

Campo Grande cidade morena! Porto Velho-Madeira

Estive em Campo Grande (MS) em apenas 34 anos de capital já podemos considerá-la uma grande cidade com ares de metrópole. Rasgaram-se avenidas e edificaram-se arranha-céus, mesmo assim tão próximo ao Pantanal é possível ver araras azuis aos bandos que passam em busca de refúgio no parque do Prosa. Tem até tucanos sobrevoando, ao aproximar-se o pôr do sol, contrastando com a tecnologia, à noite, o céu é tão azul e tão estrelado nos dá a impressão de poder tocar as estrelas com as mãos. Ah! que lindas noites têm o cerrado, que lindos dias, Campo Grnde linda, morena, de ipês rosados, amarelos enfeitando o chão, pessoas de cabelos negros e lisinhos, peles morenas, olhos negros que mistura maravilhosa.
Dos indígenas nativos aos mineiros, que a partir de José Antonio Pereira ocuparam aquelas terras, aos migrantes e imigrantes de várias origens que para lá se foram, até seus atuais moradores, a cidade recebeu contribuições que resultaram numa harmônica diversidade. Saudades....
Estive em Porto Velho(RO), verde, barro vermelho, cheiro de terra, castanheiras, palmeiras, pupunha e cupuaçu, rio madeira, estrada de ferro madeira-Mamoré.
Aquelas arvores imensas verdes tão escuras que nos confundem são reais? rios, cachoeiras, igarapés, águas turvas, águas negras, águas limpídas, chão fôfo, coberto de folhagens há milhares de anos, cipós finos e grossos carece uma ótima visão para distinguir se é cipó ou uma cobra, elas mudam de cor conforme a conveniência.
Visitei a cachoeira de Santo Antonio que está se transformando em mais uma hidrelétrica , cidade imersa, campos santos, preservava-se mas destrói-se muito também. Pessoas que trabalham dia e noite se revesam exaustivamente, que estranho, parecem formigas naquela imensidão lutam para sobreviverem no barulho ensurdecedor das máquinas e das cigarras.
Vi Cuiabá, Belém do Pará, cada uma com suas magias seus encantos, "o coração da Amazônia" bate forte, sangra e reflete a força dos nossos antepassados que resistem a devastação ao desmatamento desenfreado de nossas ricas terras tão independentes!

Amazônia Linda!

A todos uma dica de filme ainda no cinema "O Planeta dos macacos-a origem" retrata um jovem cientista que busca a cura para o Alzheimer e faz testes com chimpanzés dai surge dentro desta linha uma nova forma de comunidade.Não conto mais.!A todos um ótimo final de semana e vamos assistir.!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Exposição: TESOUROS E SIMBOLISMOS DA COLÔMBIA PRÉ-HISPANICA

Foi um privilegio poder prestigiar a exposição dos tesouros e simbolismos da Colômbia pré-hispânica. Sem duvidas foi uma oportunidade incrível que a universidade nos deu e quem ainda não pôde prestigiar não aconselho não perder a chance.

É uma viagem no tempo incrível, logo no começo nos deparamos com algumas fotografias nas quais não conseguimos distinguir o sexo da pessoa fotografada. Naquela época os homens que usavam vários acessórios, como por exemplo, colares e brincos para conquistarem as mulheres. Uma outra imagem também nos mostra uma tradição que eles tinham com o uso de uma substancia alucinógena

Para a sociedade indígena, os animais e as plantas também eram humanizados, porém de outra forma diferente da nossa. Eles acreditavam que caso se inspirassem nos animais, o cultuassem ou comessem, por exemplo conseguiriam algumas qualidades desses animais. Durante os rituais alucinógenos,praticas de meditação e jejum, eles se transformavam em águias,onças,morcegos e etc. Esse tipo de ‘transmutação’ foram a principal fonte de prestigio de autoridade dos caciques.

Na cultura xamânica, o homem sentado é uma forte representação. Sentar significa pensamento forte,equilíbrio e poder. Eles eram carregados sentados porque acreditavam que se pisassem no chão perderiam todo poder e conhecimento para a terra.

A pintura corporal era usada como um instrumento de beleza e transformação. Podiam significar algum tipo de entrada para um novo estado ou algum reconhecimento de posição dentro da comunidade. Além da pintura a pessoa também podia representar a sua identidade através de adornos, quanto mais acessórios tivesse, significava que ela era mais poderosa.

Nos rituais os índios costumavam dançar e cantar para a restauração das ordens cósmicas e para fazer as coisas voltarem para seus lugares. Eles também acreditavam em vida após a morte, e cultuavam o corpo para que ele fosse bem recebido na outra vida. Uma outra pratica que eles usavam durante o ritual da morte era usar a urna funerária com ossos humanos junto com ossos dos animais, assim eles acreditavam que na próxima vida eles seriam uma comunidade só.

LARICE BARBOSA

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Quem sou eu?

Acho que nossa identidade é tudo o que nos caracteriza, o que faz parte de nós...as nossas escolhas, porque eu gosto de uma coisa e outras pessoas não gostam? porque eu gosto muito de uma coisa e outras pessoas gostam pouco ou gostam menos que eu?
Podemos não ter total consciência ás vezes do porquê escolhemos ou gostamos de uma coisa, mas o fato de a termos escolhido e gostarmos, nos constitui e nos caracteriza. Por exemplo, quando alguém não nos conhece ou conhece pouco, somos apresentados ou falados a partir de nossas características, como: Aquela menina ali magra, que se veste quase sempre de rosa, amiga de fulana, prima de sicrana...ou aquele menino que se veste estranho, vive  com os fones no ouvido ouvindo música...aquele que é simpático, ou aquele que é antipático...características nossas são percebidas pelo outro e vai formando neles o que somos, a nossa identidade.
O simples fato de eu gostar de um tipo de música, faz com que eu me identifique, conviva com certas pessoas e frequente certos locais...ou mesmo eu gostando de tal tipo de música, mas consiga permear e conviver com outros tipos e outros tipos de pessoas faz também o que eu sou. Como eu lido com as minhas escolhas e com as escolhas dos outros. Se eu sou alguém 'aberta' a diferenças ou não.
Acredito que são vários fatores que constituem a nossa identidade e que ela nunca está formada, fechada, está em constante formação, nossas escolhas, gostos, formas de se vestir, de estar, de se comportar, mudam e a nossa identidade vai acompanhando e se modificando através dessas mudanças.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

ESTRANHAMENTO DE QUEM SOU?!

Olá! Boa tarde, quem é você? Quem sou eu?
Laís Soares dos Santos para a Unifor e para o Estado, Laís para conhecidos e amigos, Lalinha para a família, e Bê para o namorado. Sou brasileira, cearence, empresária, estudante, morena, baixa, ansiosa, reservada e mau-humarada.
Mas posso ser tantas outras coisas, o que eu preferir, o que você preferir, ou o que o meio influenciar. Minha história de vida e meu eu são um tanto complicados e não desvendado.

A aula hoje sobre identidade me deixou com todo um certo estranhamento. Aquela pulga atras da orelha. Um nó na cabeça Ficam todas aquelas perguntas, quem sou eu, quem eu era, no que me tornei. Será que eu me conheço? Um pouco. Será que eu conheço o outro, meu colega do lado, minha familia, amigos? Não.
Poderiamos fazer um exercicio diário de conhecimento, de nós, do nosso corpo.
Se eu for falar de mim aqui nesse blog talves seja bem breve como fui na minha apresentação mas com certeza duraria mais de 24 anos para me descrever, cada pontinho meu eu, e de quem eu sou.
Vai ver que é por isso que a nossa profissão causa tanto suspiro quando nos perguntam, o que você faz? Psicologia!!
Não sei se só acontece comigo mas parece um deslumbramento ou uma cara de quem esta sabendo de tudo.
E no meio de tanta gente, no mundo todo será que nós poderemos nos descobrir ou ajudar o outro a se descobrir. E será esse o motivo de tantas coisas ruins nesse mundo, a falta de identidade.

Exposição: Tesouros e Simbolismos da Colômbia Pré-Hispânica

Achei muito interessante a exposição e o fato de a maioria das pessoas não ir ver, eu mesma estou no quarto semestre e fui agora pela primeira vez... e eu achei tão interessante, de fato o tema ajudou muito, sempre tive curiosidade de saber coisas assim, como outras pessoas com culturas e costumes diferentes vivem.
As informações do modo de vida de índios da Colômbia antes dos espanhóis chegarem relatadas pela guia, como ela mesma nos disse, não são comprovadas, ‘cientificas’, pois foram extraídas das peças que foram encontradas, isso me chamou muito a atenção. Achei legal por comprovar exatamente o que muita vezes vi no conteúdo estudado em sala de aula do curso...o fato de que a linguagem não se limita aos sons que saem da nossa boca, aos escritos que se escrevem, mas a arte também nos traz a linguagem, o quê e como aquelas pessoas pensavam, se comportavam, se vestiam, se organizavam na sua sociedade e cultura. Até porque esses índios se utilizavam de acessórios corporais para se identificarem, para comunicarem aos outros sua identidade, o xamã que se transformava em morcego tinha peitorais em forma representativo do animal morcego, os homens usavam os acessórios feitos de ouro, as mulher usavam em raras ocasiões e era outro tipo de metal, entre outras coisas, eles se organizavam de acordo com as regras estabelecidas pela sociedade na qual estavam inseridos.
Outra informação que me chamou atenção foi a maneira como eles pensavam e se relacionavam com a natureza, com os animais. Homens, animais e natureza formavam uma sociedade cósmica e eram como se fossem um único espírito, o que lhes permitia transformarem-se uns nos outros. Os xamãs se utilizavam da planta da coca e tinham alucinações onde se transformavam em algum animal, eles acreditavam que se transformavam nesse animal e ao utilizar colares, peitorais, narigueiras feitos com a representação do animal, eles se ‘apossavam’ das características desse animal como, por exemplo, a velocidade, o vôo, a força etc...
Na nossa cultura e nos dias de hoje essa utilização da cocaína é mal vista devido ao modo de uso e a representação que se faz dela, as alucinações são consideradas coisas de doido ou drogado... ...então é interessante estabelecer essa ‘comparação’ e comprovar realmente que se deve ver o individuo inserido na sua cultura e não vê-lo como se pertencesse á nossa cultura. Outra comparação que fiz foi relacionada á questão da natureza e dos animais, hoje em nossa cultura geralmente as pessoas não ligam para a natureza, cada vez mais o espaço dela é reduzido, vemos isso na floresta da Amazônia, nos desmatamentos, e tanto ela quanto os animais são vistos como seres inferiores a nós humanos e por isso as pessoas se acham no direito de maltratá-los. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Grupo de estudo e pesquisa

O Labgraça está dando início a um novo grupo de estudo e pesquisa intitulado Humor e Saúde por iniciativa dos alunos de Psicologia Social I. Se voce tiver interesse em participar, apareça na sala P21 na segunda feira as 13:30. Até lá.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estranhamento...


Que estranho é o aniversário. O que é isso? Uma data? Uma festa? Uma música? Tudo isso? Que estranho o que é isso mesmo?
As pessoas normalmente em um único dia do ano comemoram a sua vida,o seu nascimento, ou melhor a sua idade. Idade? Como sabemos o que é idade? É porque marcamos aquele mesmo dia no calendário a cada ano? A minha idade é contada de três diferentes formas, a do tempo, ou seja, a cada ano que passa a que eu acho que tenho, e a que os outros pensam que eu tenho. E você?
Engraçado como sempre pensamos em milhões de coisas que gostaríamos de fazer e depois não fazemos mais por vergonha da idade que se tem. Eu não vejo nenhum problema, lembre-se a vida é única e é melhor arrepender-se pelo que fez do que ficar pensando no resultado se tivesse feito.
Voltando para o aniversário, por que uma festa somente no dia que você nasceu? Se nos outros dias você enfrenta vários problemas, se supera a cada um deles e corre riscos diários de perder a própria vida nessa cidade maluca em que vivemos? Essa única festa no ano me faz pensar que nos outros dias não é nada, que não merece saúde, paz e felicidade, que é aquilo que sempre te desejam nesse dia.
É muito estranho pensar em comemorar esse dom da vida em um único dia, e não se deve pensar que o tempo passa rápido demais e que você está envelhecendo sem aproveitar a vida. A cada dia agradeça aos seus familiares e amigos por eles estarem sempre ali presentes do seu lado nos melhores e piores momentos de sua vida. E curta não somente o seu aniversário e sim todos os dias em que você abre os olhos e respira!

Quem sou eu ?


Pessoal, pedindo de novo para os que estavam na aula (01/09/2011) e fazendo um novo pedido para os que não estavam:

Escrevam uma resposta totalmente descompromissada à pergunta “Quem sou eu ?“, de preferência antes de ler o texto. Se quiserem, ou se preferirem, ao invés de usar os comentários do deste blog, enviem-me um email.

Se não quiserem, puderem ou simplesmente faltar tinta pra pena, vocês podem simplesmente pensar nisso. Podem usar aquele momento privado privado. Ou, se não for legal, podem pensar durante um momento privado público, aqueles que a gente está presente, mas longe. Aproveitem pra pensar sobre quem você é.

Não quero dar nenhuma direção à resposta. Não se prendam a roteiros, ou se prendam a roteiros. Tentem exercer a liberdade do pensar.....se é que ....

Valeu.

Helder, Mariana e Renata.

Desculpas

Gostaria de pedir desculpas aos que tiveram dificuldade de nos encontrar na aula de hoje. São os percalços de se ter uma aula itinerante. Creio que o resultado final, no entanto, foi positivo, mesmo com todas as intempéries. A próxima aula irá ocorrer na sala de aula.
Até lá.
Abraços e boa leitura.

Aula 30-08-11 / Ema

Que estranhas são as emas. Tão grandes, mas, ao mesmo tempo, tão delicadas e elegantes, como diria nossa amiga Jordana. Caminham de forma cautelosa e desconfiada. Roubam nossos salgados, roubam nossas pipocas. Perseguem-nos. Assustam-nos. Alegram-nos.
Olham-se atentamente nos reflexos dos quadros da Unifor: estranham-se.
É estranho conviver com emas em uma universidade. Mas... já pararam para pensar o quanto deve ser estranho, para elas, conviver conosco?


O grupo e a ema; Márcio e a ema, respectivamente.

O SOL

Que estranho é que não reverenciamos mais o sol, como faziam nossos ancestrais da América Pre-colombiana e de tantos outros lugares do mundo inteiro. Ao inves disso construimos proteções as mais diversas, de tijolo, de madeira ou mesmo de palha para nos apartar de sua força, calor e luz. Estranho. Estaria Platão certo?