quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Comentário sobre o vídeo: Como falar em publico


Sem duvidas falar em publico é um problema para a maioria das pessoas, só em pensar numa apresentação para uma platéia grande, já da um nervosismo, mal-estar, sensação de desespero, angustia,tremedeira,sudorese... Como será que esse problema pode ser superado?

O vídeo nos diz que para tentar acabar com esse terrível medo, é necessário que tenhamos o poder de persuasão, o objetivo principal da fala é convencer o publico que esta assistindo. Por mais que seja difícil, tentar controlar o medo e a ansiedade é muito valido.

Outra coisa muito importante é desenvolver uma autoconfiança, pensamento positivo sempre, não ficar pensando no que pode dar errado. Acredita que as pessoas se as pessoas estão ali é porque querem te escutar e suas palavras serão muito uteis para elas.

Decorar o texto, palavra por palavra não é muito legal. Vai que da aquele branco, e ai? Como a apresentação fica? Interessante mesmo é você conhecer o assunto nos mínimos detalhes, conversar com outras pessoas sobre o tema, assim a sua fala sairá com muito mais naturalidade. Para que a palestra fique bem organizada, é legal estruturá-la em partes, assim você não perde o raciocínio e as pessoas conseguem acompanhar com clareza. Os exemplos também são legais para que as idéias apresentadas possam ficar mais claras. Ser claro, objetivo e direto também é uma boa dica. O uso de jargões não é muito recomendado.

Outra dica é em relação a aparência,o traje precisa ser adequado a ocasião, afinal essa vai ser a primeira impressão que você dará aos ouvintes. Também é preciso ter uma postura adequada, assim a platéia lhe tratara com mais respeito e você receberá mais atenção.


LARICE BARBOSA DE MENDONÇA

Que estranho é o ser humano!

Que estranho é o ser humano! Para começar a origem do ser humano já é uma grande incógnita para muitas pessoas. De onde surgimos? De onde viemos? Há muitos séculos essa duvida existe, alguns acreditam no criacionismo, que diz respeito a religião, onde acredita-se que Deus foi quem criou a tudo e a todos. Uma outra teoria é a evolucionista de Charles Darwin que afirma que todos os seres vivos tiveram sua evolução a partir de um ancestral comum, as mudanças e diferenças entre as espécies ocorreram pelo processo de seleção natural. Outras pessoas ainda preferem buscar tais respostas em seres de outros planetas ou outras teorias.

A composição do ser humano também é um assunto muito importante e interessante de ser citado. Como conseguimos sobreviver? De que o nosso corpo é composto? Alem de água e outros elementos químicos como carbono,hidrogênio,oxigênio,fósforo e enxofre, o corpo do ser humano é composto por sistemas digestivo,respiratório, nervoso,muscular,urinário, reprodutor e ósseo, todos juntos fazem com que o homem consiga sobreviver no mundo.

Surgimento e composição a parte, não podemos esquecer o caráter psicológico das pessoas, muitas delas vivem em severos conflitos internos,duvidas intensas sem saber qual caminho é o certo ou errado e qual deve seguir. Além de ter que se preocupar com isso, ainda é preciso se ocupar pensando no que as outras pessoas a sua volta vão pensar de determinada atitude, muitas vezes esquecendo qual é a sua própria vontade.

Estranho também é perceber a hipocrisia e falsidade de muita gente nos dias de hoje, pessoas que aparentam/fingem ser o que não são, esses exemplos podem ser facilmente observados diante dos políticos que temos hoje no Brasil. Promessas e juramentos que jamais saíram do papel. Que estranho, pessoas que deveriam estar ali representando a população e ajudando o país acabam por fazer exatamente o contrario, desviam os bens que deveriam estar sendo usado para o beneficio da população.

Uma outra coisa do ser humano que eu também não consigo entender é o preconceito, é uma atitude a tudo que foge dos “padrões normais” de uma sociedade.Seja ele preconceito racial,sexual,social,religioso, em relação a mulher ou deficientes e etc. Como é possível descriminar uma pessoa descriminar a outra por causa de pequenas diferenças que não as diferem em nada? O que falta nos dia de hoje em dia é tolerância de uns com os outros. Respeito é a palavra ideal, independente de qualquer coisa, se todas as pessoas conseguissem ter respeito entre si, sem duvidas conseguiríamos viver muito melhor em sociedade e consequentemente teríamos um mundo melhor.

Para finalizar, vou enfatizar um outro ponto que também me leva a estranhar o ser humano é como o homem destrói a natureza inconseqüentemente. Onde será que esta a razão dessas pessoas? Eles não conseguem ver que destruindo a natureza hoje, também estão destruindo as vidas de amanhã? Poluição de rios,lagos ,mar,solo e ate mesmo da camada de ozônio, queimadas, derrubadas nas principais florestas, extinção de animais, aquecimento global... onde será que tudo isso vai parar? E pior, quais conseqüências iremos ter futuramente? Aos poucos a natureza esta respondendo essas ameaças através de grandes catástrofes naturais. É preciso tomar consciência de que não da para continuar dessa forma, se cada um fizesse a sua parte, mesmo com simples atitudes, como por exemplo, reciclar o lixo, não jogar lixo nas ruas e preservar o meio ambiente, com certeza conseguiríamos ter um futuro melhor e mais saudável para a nova geração que virá.

Espero que o ser humano se torne um pouco menos estranho, prestem atenção nas atitudes que estão tendo nos dias de hoje e tentem reverte-las urgentemente para que um dia possamos ter um mundo melhor.


LARICE BARBOSA DE MENDONÇA

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Provocaçao

Oi pessoal
Muito legal o texto da Clarice. Provocativo como só. E por falar em provocação, aí vai uma: voces eu não sei mas eu prefiro mil vezes a a dominação ideologica e sutil da moda e da midia do que a "dominação física, visceral, como acontecia na antiguidade, quando os imperadores castigavam seus súditos com torturas e mortes que mais lhes entretessem."
E ainda uma última provocação para que postem os estranhamentos no blog: as palavras mágicas ... vale ponto!
Té quinta

domingo, 28 de agosto de 2011

Tecnologia revolucionária de recuperaçao de informação

http://tinyurl.com/3ox2an5

E minha vida, de quem é?

Que estranha é a necessidade que cada indivíduo tem de viver sua vida de modo a agradar a terceiros, que basicamente pré-definem tudo que se tem que ser e se obter ao longo da vida. Isso não acontece somente com pessoas consideradas submissas ao extremo, ou incapazes de pensarem por si próprias. Se pensarmos bem, é um evento bastante comum no cotidiano humano fazer algo, de determinada forma, porque é isso que é esperado e exigido de nós. E quantas vezes será que realmente pensamos “O quão pertinente isso será para minha vida? Para o jeito que eu pretendo vivê-la? Até onde vai o limite entre o que é a minha vida e o que é a vida dos outros em meu viver?”

Como falar de liberdade nos tempos atuais? Será que só porque as formas de exploração mudaram, se tornando mais sutis e menos explícitas elas não deveriam mais ser consideradas explorações? Como falar de liberdade de expressão completa quando nossos métodos e maneiras de nos expressar são diretamente influenciados e contaminados pelas idéias transmitidas, injetadas e dominadas por instituições como a moda, a mídia entre outras?

Não é novidade que vivemos nossas vidas de modo a nos adequar a uma determinada cultura, uma sociedade com valores e expectativas estabelecidas de melhor forma para manter um poder ou “ordem” (o conceito de ordem varia de acordo com o ponto de vista dos lados dentro de um conflito). Porém, nos últimos cem anos principalmente, os mecanismos de dominação têm lentamente se direcionado cada vez mais a uma dominação ideológica, ao invés de uma dominação física, visceral, como acontecia na antiguidade, quando os imperadores castigavam seus súditos com torturas e mortes que mais lhes entretessem. Já hoje, uma manipulação latente é muito mais notório, seu sucesso é devidamente controlado, pois afinal, o que melhor do que pessoas vivendo suas vidas segundo um modelo “x” sem saber que o fazem porque assim lhes é incumbido? Uma dominação praticamente invisível, as pessoas seguem seus afazeres acreditando que tudo o que são e o que fazem é fruto de sua livre escolha, de suas opiniões próprias, da individualidade de seus gostos e interesses.

Nossas influências vêm, em primeiro lugar, daqueles que nos cercam todos os dias. O modo como os colegas de trabalho se vestem, o jeito de andar da menina mais popular do colégio, o jeito que minha mãe aguarda pela chegada de meu pai no fim do dia, o interesse que a namorada nutre pela arte abstrata ou que o noivo devota ao time de futebol pelo qual torce. Não somos influenciados por tais atitudes por que uma força implícita faz com que cada um dos indivíduos de uma sociedade queira se encaixar, se sentir acolhido. Somos influenciados também porque nossa criatividade não é estimulada no sentido de achar estilos de vida alternativos àqueles que prevalecem. Como a maioria dos pais nos criaria para pensarmos “outside the box” (fora da caixa) no momento de escolhermos nossas profissões, ou até mesmo, no momento de decidir se queremos ou não seguir uma profissão, se isso nos faz algum sentido; quando se vive em uma sociedade onde é inaceitável um ser que não se preocupe com o pão de amanhã, que não queira ascender socialmente, tirar seu maravilhoso diploma, ser “doutor”. Como as escolas educariam as crianças para fazer tarefas de casa e estudar só quando lhes fosse mais agradável, quando a inspiração lhes acometesse, sem se preocupar em fazer um trabalho perfeito (tendo em vista que este é um conceito incrivelmente líquido; quando se vive num mundo cheio de prazos, competições.

A verdade é que realmente não parece fazer muito sentido acostumar seres humanos a viver da forma como estes acharem melhor, falando livremente das idéias que tiverem sem se preocupar com as conseqüências de qualquer sorte. Em geral, se comportar de modo completamente alternativo ou incisivo àquele que é instituído em todo seu meio cultural. Encorajar pensamentos contundentes é perigoso, na medida em que o mundo não está pronto para receber um ser “alienígena” ou alienado, se é que há diferença.

Para finalizar, coloco aqui a idéia de que não é apenas o modo de viver que é institucionalizado, vendido nas prateleiras dos supermercados, anunciados nas propagandas de farmácias e forçados garganta abaixo quando nos rebelamos. O modo é estipulado, e a maneira de enxergá-lo também. A naturalidade, a passividade, a sensação de que assim o é e nada há para se fazer a respeito; não devemos questionar aquilo que, obviamente, está funcionando. Sim. Claro que está funcionando, só resta descobrir em função de quem nossas vidas estão funcionando e até quando continuaremos assim.

sábado, 27 de agosto de 2011

cineclube

Programaçao de Setembro do Cineclube Unifor 
Apareçam...

Estranhamentos...

- "No man is an island", citado no Ponto de mutaçao, é frase do poeta ingles John Donne, do século XVII. Pode servir de epigrafe pra nossa disciplina.
- A sociedade nos convida/sugere/impõe a sermos melhores do que os outros. Mas seremos capazes de ser melhor do que nós mesmos?
- Como dizia Chico César, "Ser negão no Senegal deve ser legal".
Abraços a todos e nos encontramos por aqui...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Uma nova concepção de homem para a Psicologia


Galera, aqui está o resumo do primeiro texto da coletânea de textos. É o da Silvia Lane.
Foi massa sair da sala!
Xêru!!


A Psicologia Social, na década de 50, cabia dentro de duas tendências predominantes: primeira a pragmática e segundo a filosófica.  A Psicologia Social teve dificuldade de aceitação, tendo em vista que logo surgiram questionamentos a respeito de não conseguir intervir, explicar ou ao menos prever comportamentos sociais.

 A Psicanálise entra em jogo e também faz uma crítica, alegando que a Psicologia Social seria uma ciência ideológica, e crítica também o positivismo por perder o ser humano em nome da objetividade.
No inicio o Brasil oscila entre as vertentes, porém a partir de congressos interamericanos o Brasil começa a construir a sua própria vertente.

A ideologia nas ciências humanas

As diversas vertentes que as ciências humanas percorreram, do positivismo na procura da objetividade dos fatos. A ideologia, como produto histórico que se cristaliza nas instituições, traz consigo uma concepção de homem necessária para reproduzir relações sociais, que por sua vez são fundamentais para a manutenção das relações de produção da vida material da sociedade como tal. Se a psicologia apenas descrever o que é observado ou enfocar o indivíduo como causa e efeito de sua individualidade, ela terá uma ação conservadora, estatizante, ideológica, quaisquer que sejam as práticas decorrentes.

A psicologia social e o materialismo histórico

Nem o positivismo nem o subjetivismo deram conta de explicar o homem criativo e transformador. Torna-se, necessária, uma nova forma de compreensão que conseguisse explicá-lo. Daí a procura de uma psicologia social que partisse da materialidade histórica produzida por e produtora de homens.
 A partir de críticas à psicologia social “tradicional”, percebemos dois fatos fundamentais:

1. o homem precisa relacionar-se com outros homens para sobreviver

2. a sua participação no meio depende da aquisição da linguagem

Decorrências metodólogicas: a pesquisa-ação enquanto práxis

- Pesquisador e pesquisado se definem por relações sociais; desta forma, conscientes ou não, sempre a pesquisa implica intervenção, ação de uns sobre outros.

Toda psicologia é social

Esta afirmação não significa reduzir as áreas específicas da Psicologia à Psicologia Social, mas sim cada uma assumir, dentro das suas especificidades, que não se pode conhecer qualquer comportamento humano isolando-o ou fragmentando-o, como se este existisse em si e por si.

A autora conclui com essa afirmação, reafirmando que o homem, dinâmico, intenso, criativo e transformador, é transformado e influenciado pelo que o rodeia. Estuda e é, ao mesmo tempo, objeto de estudo.

E, como Marx foi citado algumas vezes pelo prof. Márcio, por que não finalizar com uma frase dele?


"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência". Karl Marx

Aula ao ar-livre

Grupo: Débora Rodrigues, Diogo Militão e Nathalia Esteves.






(Clique na imagem para ampliá-la)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estranhamento


Que estranho é acreditar que mesmo depois de tanto tempo os preconceitos ainda são numerosos. As pessoas esquecem um pouco do seu lado humano e são frias e distantes. Acreditar num futuro onde seremos reconhecidos pelo nosso valor como humano pode parecer utópico, mas estranho é saber que existem aqueles que não se importam com tais questões.
É estranho que em nossa sociedade o racismo e o preconceito contra deficientes físicos sejam considerados crime e a homofobia, não.
Às vezes refletir sobre o problema do outro pode ser indiferente, estranho é só valorizar essas questões quando os afetados são-nos ou pessoas muito próximas.
Ser velho não é sinônimo de incapacidade e manifestar qualquer tipo de desprezo a essas pessoas pode refletir num futuro desprezo a nós mesmo, já que o tempo passa e todos envelheceram.
Que estranho é querer moldar o mundo para atender aos nossos desejos, as pessoas para satisfazer nossas expectativas.
Querer tudo ao mesmo tempo sem coragem de arriscar, de tentar e aprender com os possíveis erros.
Que estranho é viver numa sociedade chamada livre quando algumas de nossas escolhas são julgadas como errôneas pelo estado. Nessa hora, cadê o direito escolher?
Que estranho é saber viver.

domingo, 21 de agosto de 2011

Além das janelas...

Que estranho é que insistamos em andar com nossas “janelas fechadas” e nem percebemos mais isso! Prezamos tanto, tanto por nossa zona de conforto que fazermos de tudo pra não sair dela porque, afinal ela é nossa e o melhor: é confortável! Porque permitiremos que ela seja atrapalhada?

Por exemplo, os carros. Dizemos que aqui em Fortaleza é absurdamente quente e, por isso, precisamos fechar nossas janelas pra ficarmos sempre com ar-condicionado. Mas não percebemos que, quando fazemos isso, acabamos nos fechando para todo o resto, os “universos ao lado”, as outras pessoas, paisagens, situações, etc. Não estou dizendo aqui que não se deve ficar com o ar-condicionado, mas sim que precisamos e devemos olhar, ao menos de vez em quando, além dos nosso vidros fumês.

Muitas vezes, quem pede esmola não recebe nem um “não” mais. Simplesmente ignoramos. E continuamos com a vida, nosso conversa ali dentro, com a nossa trilha sonora, o nosso conforto..o importante é ser feliz! Aliás, o importante é que EU seja feliz!

Sinceramente, acho que o ser humano foi criado para mais do que simplesmente pensar em si mesmo. E é por isso que faço esse convite para “baixarmos nosso vidros”, onde quer que eles estejam, seja preconceito, seja preguiça, ou conforto, onde quer que estejam.

Simone Weil escreveu: ”Vemos sempre a poeira na janela, mas jamais a janela em si". O que acontece é que essa janela em questão, essa é grande, tão grande, mas muitas vezes a gente continua sem conseguir enxergá-la. As oportunidades. A vida. As pessoas. O "universo ao lado". Tudo o que tem ao redor. Não tem como não ver isso! Não tem como simplesmente lavar as mãos e deixar a vida passar. Como a gente vê nessas frases clichês: "a verdadeira função do homem é viver, não existir". E é justamente isso! Será que a gente insiste em ver poeiras? Em teologizar/teorizar tudo? Quando é que a gente vai ter coragem de andar na contramão, deixar de ser NEUTRO e conseguir, em tudo, afirmar um ponto de vista?

De vez em quando me chamam de doido ou maluco, e isso acontece quando me veem chegando ou sainde de algum lugar de bicicleta. “Mas Diogo, você não tem um carro? Cadê o seu carro?”. E quando digo que vendi por que prefiro andar de bicicleta, ser sustentável, poder dar “bom dia” pras pessoas na rua (mesmo quando elas têm medo por acharem que vou assaltá-las!), ver as ruas, prédios, lugares, acontecimentos a partir de outros ângulos e “velocidades”, aí eu sou chamado de doido. Doido por que estou decidido a derrubar algumas de minhas janelas, a tirar meu vidro fumê e poder ver, claramente, o que há no outro lado.

Lembro quando voltei dos 3 anos no Senegal. Eu vivia em uma aldeia, não tinha água encanada, luz, “velocidade” em nada...e todos se conheciam, se falavam, se importavam. Ao voltar ao Brasil, lembro de ter ido a um shopping num sábado a noite e fiquei chocado. Chocado ao ponto de chorar. Imagina a cena, um homem de 1,90m, chorando, no meio do iguatemi. Eu havia acabado de retornar de um lugar onde as pessoas se falavam, se olhavam, e não só um “oi, tudo bem?”, mas queriam saber da família, saúde, problemas ou bençãos, etc. Meu choque (que os antropólogos vão chamar de choque cultural reverso) é que no Iguatemi, lotado, era “cada um por si”, com seu grupo específico, passos definidos, e ninguém os faria mudar de rumo, baixar um pouco que seja seus vidros, enxergar um pouco do outro lado.

Escrevo sobre janelas por que, muitas vezes, é a partir delas que vemos o mundo. Dizem que os olhos são as janelas da alma, então aí é que o termo serve mesmo. Escrevo por que quero poder parar um pouco antes que esteja rápido demais para enxergar o que está ao meu redor. Escrveo por que quero ter disposição para ver de outro jeito o que se passa à minha volta. Escrevo por que espero que a minha escrita possa alcançar outros e, quem sabe, ajudar a quebrar alguns vidros e descascar alguns fumês.



Diogo Militão
diogo_gbu@yahoo.com.br
poeiranajanela.blogspot.com

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conhecimento

Mensagem básica para início de semestre: O conhecimento é uma pulsão erótica.
Inspirada por maravilhosa fala do mestre Rubem Alves algumas horas atras no Teatro Celina Queiroz.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estranhamento

Prezados colegas.
Aqui vai a primeira tarefa do semestre: escreva um texto com tema livre em que voce exercite seu olhar de estranhamento sobre algum fato, tema, crença ou objeto. O texto deve começar com as palavras "Que estranho é...". Sugere-se que o tema escolhido seja um que voce não costume estranhar e que os colegas comentem os textos uns dos outros. Boa escrita.